Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Acervo do Museu Mariano Procópio (Museu Mariano Procópio)

Projetada pelo arquiteto alemão Carlos Augusto Gambs, a “Villa” – casa de campo da família Ferreira Lage foi concluída em 1863, próxima às fábricas da Companhia e da Estação de Diligências. Alfredo Ferreira Lage herdou a Villa transformando-a em museu particular em 1915, sendo inaugurado oficialmente em 13 de maio de 1922. Em 1936, Alfredo Ferreira Lage doou todo o conjunto incluindo o museu ao município de Juiz de Fora. O tombamento estadual do Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Acervo do Museu Mariano Procópio foi efetuado em 2005 com inscrição no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; no Livro do Tombo de Belas Artes; no Livro do Tombo Histórico, das obras de Artes Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos e no Livro do Tombo das Artes Aplicadas.

O tombamento estadual do Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e o Acervo do Museu Mariano Procópio foi efetuado pelo Conselho Curador do IEPHA/MG no dia 28 de março de 2005, que definiu a inscrição no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro de Tombo n.° II, do tombo de Belas Artes; Livro de Tombo n.° III, do tombo Histórico, das obras de Arte Histórica e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos; Livro de Tombo n.° IV, do tombo das Artes Aplicadas.
Mariano Procópio Ferreira Lage foi um empreendedor visionário que construiu a Estrada de Rodagem União e Indústria responsável pelo desenvolvimento agroindustrial da antiga Vila de Santo Antônio do Paraibuna, atual Juiz de Fora. Sua Companhia de mesmo nome: “União e Indústria”- fundada em 1856 - empreendeu o projeto contando com o apoio do Imperador D. Pedro II e de investimento de acionistas. Entorno da Estrada de Rodagem inaugurada no ano de 1861 se desenvolveu Juiz de Fora.
Projetada pelo arquiteto alemão Carlos Augusto Gambs, a “Villa” – casa de campo da família Ferreira Lage foi concluída em 1863, próxima às fábricas da Companhia e da Estação de Diligências. A edificação possui arquitetura de caráter sóbrio e elegante, com referências do renascimento italiano. O Parque ao redor apresenta o conceito de multiplicidade utilizado no século XIX, inspirado no espírito revivalista do eclético, os jardins do parque são de autoria do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou, de inspiração inglesa. Alfredo Ferreira Lage herdou a Villa transformando-a em museu particular em 1915, sendo inaugurado oficialmente em 13 de maio de 1922. Em 1936, Alfredo Ferreira Lage doou todo o conjunto incluindo o museu ao município de Juiz de Fora.

Localização

, Mariano Procópio

Juiz de Fora - Minas Gerais

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Documentos

 
Para mais informações confira o Guia dos Bens Tombados.