Bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha

A Bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha foi declarada como monumento natural através da Constituição estadual em 1989. O rio nasce no município do Serro e em seu vale abriga uma população rica com ricas expressões culturais. Foi ocupado pelos europeus ainda no século XVIII devido aos diamantes e ouro existentes no local.

O tombamento estadual da Bacia Hidrográfica do Rio Jequitinhonha e a sua declaração como monumento natural foram instituídos pelo art. 84 dos Atos das Disposições Transitórias da Constituição do Estado de Minas Gerais de 1989. O rio Jequitinhonha nasce no município do Serro, na Serra do Espinhaço, a aproximadamente 1300 metros de altitude. O Alto Jequitinhonha, que abrange parte da Comarca do Serro Frio e Demarcação Diamantina, foi ocupado pelos europeus e seu descendentes a partir do século XVIII devido à descoberta de ouro e diamante. Com a decadência da mineração ocorreu a diversificação econômica da região que passou a se dedicar à criação de gado, ao cultivo de algodão e a agricultura de subsistência. A partir de 1811, a Coroa portuguesa instalou quarteis guarnecidos por Companhias de Dragões ao longo do rio – origem de vários povoados e cidades. O rio Jequitinhonha passou a ser uma importante rota de escoamento de mercadorias entre o Médio e o Baixo Jequitinhonha e o sul da Bahia. Parte significativa da bacia do Jequitinhonha está sob o clima semiárido, caracterizado por pouca chuva, altas temperaturas e altas taxas de evaporação. O vale do Jequitinhonha abriga em sua população ricas expressões culturais como a forma de falar, as cantigas das lavadeiras, a musicalidade dos violeiros e as diversas danças e brincadeiras que ainda persistem na comunidade local.

Localização

- Minas Gerais

Galeria

{{os-gal-147}}

Documentos

 
Para mais informações confira o Guia dos Bens Tombados.