O tombamento estadual da Igreja do Espírito Santo do Cerrado foi homologado pela Secretaria Estadual de Cultura em 06 de maio de 1997, sendo então determinada sua inscrição no Livro de Tombo n.° I, do tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro de Tombo n.° II, do tombo de Belas Artes e no Livro de Tombo n.° III, do tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.
A construção da Igreja do Espírito Santo do Cerrado foi de iniciativa dos freis franciscanos Egydio Parsi e Fulvio Sabia. Projeto de autoria da arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992), foi elaborado em 1975, executado com recursos provenientes de doação, em regime de mutirão no período de 1975 a 1981. A concepção da obra levou em conta a disponibilidade dos materiais adquiridos e a execução pela comunidade. As características construtivas integraram elementos do estilo paleo cristão com traços da cultura brasileira. Trata-se de um conjunto de três volumes circulares em terreno em declive e distribuído em platôs. A igreja, o maior dos volumes, possui um programa reduzidíssimo, composto apenas pela nave, altar, pia batismal, sacristia e torre. Dos três volumes, somente a Igreja mantém o uso original de culto religioso. Os padres seculares que ocuparam a igreja após a saída dos franciscanos, modificaram a função do claustro que foi transformado em Casa Paroquial. O Centro Comunitário encontra-se vedado com paliçada.
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